sábado, 27 de março de 2010

A TURMA DA HELBA em: P.A.punzel parte 1


Era uma vez um casal que inutilmente queria ter um filho. Os anos passavam e seu sonho não se realizava. Por fim, em um belo dia Herotildes (Larissa) percebeu que Deus ouvira suas preces, dando-lhe assim, um filho. Herotildes ficou muito feliz, assim como seu marido, Crébio.

Por uma janelinha no fundo da casa deles, havia um quintal com um jardim magnífico das mais lindas flores e das mais viçosas hortaliças. Mas entorno de tudo, se erguia as mais altas paredes de um castelo, pois quem morava ali era a perigosa bruxa, Clara. Em um certo dia Herotildes teve um desejo arriscado, ela queria um rabanete da hortaliça da bruxa. Os dias passavam e seu desejo aumentava cada vez mais. Mas ela sabia que não havia jeito de conseguir, a bruxa era perigosa demais. Numa hora de tanto desconforto ela contou ao marido o seu desejo.

Crébio, estou com um desejo. Quero um rabanete.

Claro, comprarei para ti amanhã, na feirinha da Helba e...

Não. Eu não quero da feirinha, eu quero da hortaliça da bruxa. revelou então.

Crébio assustou-se e boquiabriu-se com o que ouvira.

Enlouqueceu? Quer que sejamos presos? Ou pior, podemos ser mortos. Aquela bruxa é muito malvada, não podemos fazer isso. Crébio disse categoricamente.

Mas meu amor, se eu não comer aquele rabanete eu morro.

Já disse que não. finalizou.

Herotildes ficou chateada e melancólica, mas sabia que seu marido tinha razão; ele não podia ir, senão a bruxa os prenderia, porém, mesmo sabendo que seu marido tinha razão, ela continuou chateada, e às vezes ela se pegava choramingando olhando da janela o grandioso quintal e seu jardim e hortaliças.

Crébio sempre a pegava triste pelos cantos e namorando o rabanete desejado. E isso o convenceu a ultrapassar todas as ilegalidades e roubar o rabanete e dar à sua querida esposa que esperava um filho seu.

Crébio esperou por um dia propício e parado, levou consigo uma faca afiada e com cuidado para não ser visto pelos guardas da rainha, entrou no quintal. Passou pelo extraordinário jardim e finalmente chegou à horta, abaixou-se e com cuidado cortou o haste que prendia o rabanete ao chão. Levantou-se depressa e apressou-se a andar. Passando pelo jardim e não conteve-se e arrancou de um galhinho uma rosa vermelha. Só que ele chamou a atenção dos guardas, pois, na hora que ele puxou a flor fez com que todos os galhos balançassem.

INRUSO! gritou um guarda vestindo armadura de ferro. E correu em direção a Crébio.

Logo, outros guardas foram ao encontro do intruso.

Chamem a rainha, digam-na que capturamos um intruso em sua propriedade. disse o guarda que viu Crébio primeiro. Digam também que ele rapinou um rabanete e uma rosa.

Diremos. e alguns guardas foram ao castelo.

You’re fucked. Você tá ferrado. disse um guarda. Os outros riram.

Por favor, deixem-me ir. Eu imploro. Minha esposa está grávida e ela teve o desejo de comer este rabanete. suplicou.

Cale-se! A rainha saberá o que fazer com você.

Crébio e os guardas esperaram um vários minutos pela rainha. Ela andava devagar, como se o mundo tivesse que esperar por ela. Os guardas curvaram-se reverenciaram a alta rainha que vestia um longo vestido roxo, com uma gola enorme que cobria a parte detrás do pescoço. Seu rosto era maquiado com cores escuras e macabras; seu batom era preto. Numa das mãos segurava uma espécie de bastão com uma espera na ponta superior e na outra um chicote.

Curve-se! ordenou um guarda e deu um murro na barriga de Crébio que curvou-se não de reverência, mas sim de dor.

Quem és tu? O quê fazes aqui? E o que roubas de mim? a rainha perguntou a Crébio e vendo sua demora a responder, deu-lhe com a ponta inferior do bastão em seu peito. Crébio urrou de dor e por fim começou a responder.

Meu nome é Crébio. Eu peguei este rabanete para minha esposa; ela está grávida e está com desejo de comer este rabanete. Eu tentei a convencer de que isso não daria certo, mas ela zangou-se comigo. E eu ressentido, resolvi pegá-lo em sua horta. respondeu amedrontado.

Um filho? interessou-se a rainha.

É. Por favor, Vossa Majestade. Deixe-me ir. Eu imploro.

Com uma condição.

Qual quiseres, Vossa Majestade.

Assim que o nenê nascer, você o dará para mim.

Não, não posso. É a nosso primeiro filho, talvez, o único.

Não quero saber. Ou dar-me seu filho, ou morres.

Crébio pensou e resolveu dar seu filho à rainha. Ela por sua o liberou. Ele chegou em casa e entregou o rabanete e a rosa à sua esposa. Ela beijou-lhe os lábios. Logo, cozinhou o rabanete, ao término, o devorou todo. Herotildes passou os meses de espera alegre. Seu marido por outro lado sempre estava infeliz, cabisbaixo.

Ao nascer da filha, Crébio contou a condição à esposa. Ela chorou e disse que não entregaria sua filha que era horrorosa (suas pernas eram megacabeludas). Seu marido disse-lhe que se não entregasse, a rainha o mataria, mas Herotildes não quis saber e deitou-se. Quando Herotildes dormiu, Crébio raptou sua filha e levou à rainha Clara que o libertou para sempre. Ele voltou infeliz e n’outro sua esposa foi ao castelo pegar sua filha. A rainha mandou a seus guardas deceparem a cabeça de Herotildes. Crébio saiu de casa e foi morar numa cidade distante, onde os poderes da rainha não faziam efeito.


To be continued...

6 comentários:

Heitor disse...

Huashauhsuahsua. A criança já nasceu com as pernas cabeludas?
Super Foda Mr.Gomez !Você esta escrevendo cada vez melhor...

Amanda disse...

Heitor foi sarcástico? hmn.
Ficou foda, cara! "— You’re fucked." HAHA.
Adorei. Continua looogo.

Caique disse...

Valeu pessoas. -HEHE.
You're fucked. UHAUHUHAUHAS
Valeu, Heitor.
Tou continuando, Amanda. Você já, já vai entrar na história. "A barata falante" que vai perturbar o Matola na floresta. HEHE.
Enfim, a história está quase pronta, só estou estudando qual o final colocarei. HEHE.

Amanda disse...

Só de você falar de barata eu me arrepio toda! Não tem como eu ser outra coisa não? :(

Larissa Mignon disse...

rainha e bruxa? não tem coisa pior u.u a não ser os politicos brasileiro ;D

Clara disse...

Amanda e as baratas! AAUHUHAUHA
Gente, estou me sentindo aqui... Minha primeira personagem vilã! UII *me sentindo a Nazaré*
Go go Caique, quero terminar de ler!

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