“— Sim, Vossa Majestade. Clara de Neve. A mais bela deste reino. Ela encontra-se em uma casinha de anões, do outro lado da floresta.
— Hã!? Como pode ser possível? Eu mesmo a matarei! Sábado que vem!”
Ainda no sábado passado, Matolina perdeu-se em seus pensamentos; tramando alguma coisa a fazer com Branca de Neve.
— Já sei. Transvestir-me-ei de velhinha bondosa e darei a ela um baião de dois envenenado. MUAHAHAHA!
No dia 1 de maio (sábado), ela colocou seus planos em prática e levou consigo um plano B, caso a Clara de Neve recusasse seu baião. Seu espelho que era mágico, podia transformá-la em velhinha.
— Anda Állan, transforme-me em velha bondosa.
O espelho disse umas palavras estranhas fazendo a rainha envelhecer. No rosto dela várias rugas e verrugas apareceram, dos buracos nasais saíam tufos de pentelho, suas sobrancelhas eram espessas e encostavam-se uma à outra. Ficou corcunda e dava passos vagarosos e sua voz era suave. Era indefesa para qualquer uma que a visse.
Voltando ao sábado passado.
“Caique apressou-se a fazer o que lhe fora ordenado. Entrou no quarto de Clara de Neve, agarrou-a pelos braços e levou-a à floresta.
— O que fará comigo? — perguntou ela alarmada.
— Matar-lhe. A mando da rainha.
— Fará isso mesmo?
— Não. Não farei. Não me tornarei assassino. Fuja! Rala peito! Salve-se!
— Muito obrigada. Deus há de abençoar-lhe.
— Oh, com a máxima certeza.
— Fique com Deus. — disse Clara.
— Aqui só tem animais selvagens menina tola. Agora vá.
Clara de Neve pôs-se a correr velozmente pela mata.”
Clara andou por algumas horas pela floresta. Já morrendo de cansaço, encontrou uma pequena casa e resolveu entrar. Entrando, viu que não havia ninguém dentro. Na mesa de jantar havia pequenos pratos ao lado de copos. Nos pratos tinha comida e nos copos tinha água. Clara devorou tudo. Depois um ótimo sono bateu nela, que subiu as pequenas escadas e deparou-se com sete camas; deitou-se na última, a mais confortável.
Algumas horas depois, sete anõezinhos adentraram na casa. Assustaram-se quando viram que suas comidas e bebidas tinham sido devoradas, abocanhadas, consumidas, virado bosta na barriga de outra pessoa. Sem comida, subiram para descansar. Espantaram-se. Havia uma linda menina deitada numa das camas.
— Ela gostou mais da minha cama. — disse satisfeito o Seteberto.
— Claro, você é o mais gordo; precisa de um colchão que te aguente. — disse o Umberto, que era o mais magro.
— Ah, cala a matraca aí seu palito. — ralhou o Seteberto.
— Vá às fezes, sua bola. — revidou o outro.
— Filho de uma prostituta.
— Vai tomar nos glúteos.
— Chega vocês dois. — disse o Doisberto, que era o mais calmo.
— Essa menina é muito folgada; comeu nossas comidas e agora está dormindo na nossa casa. — disse o Cincoberto, o mais zangão.
— Deixa pra lá. Dormir é muito bom. Farei o mesmo que ela. — disse o Tresberto, o mais dorminhoco.
Por fim, todos dormiram. O Seteberto dormiu no chão.
Noutro dia — domingo — os sete Bertos levantaram-se; o Quatroberto fez o café-da-manhã. Os outros Bertos, esperaram sentados à mesa.
Meia hora depois, Clara de Neve acordou. Espreguiçou-se e desceu. Assustou-se vendo os sete Bertinhos. Todos devorando seus lanches matinais.
— Ela acordou. — disse o Seisberto. — Venha sente-se com a gente. — chamou.
Clara de Neve sentou-se.
— Conte-nos o que houve. — pediu o Umberto.
Clara de Neve contou-lhes tudo.
— Então a rainha já sabe que você está aqui. Tenha cuidado Clara de Neve. Não a abra a porta pra ninguém, ouviu? — disse o Quatroberto, o mais cauteloso. — Precisamos ir trabalhar.
— Não abrirei a porta; pode deixar.
Os sete Bertinhos saíram de casa com as picaretas e enxadas nas costas.
Foi assim por quase toda a semana, até o dia 1 de maio.
Os sete Bertinhos saíram mais uma vez para o trabalho, alertando Clara de Neve a não abrir a porta.
Batidas na porta.
Clara estremeceu.
— Quem é? — ela perguntou.
— Uma velhinha indefesa. — respondeu a velha.
Clara abriu a porta.
— Sim? — perguntou ela.
— Trouxe-lhe uma coisa. — disse a velha.
— O quê? — interessou-se Clara.
— Baião de dois. Gosta?
— Gosto, mas estou de dieta. Não como mais essas coisas.
Prostituta que pariu, pensou a velha. Plano B, lembrou ela.
— Ah, que pena. Mas eu lhe trouxe outra coisa e sei que não recusarás.
— O quê?
— Sacolé de chocolate, mas não aquele pequeno e fino que você comia. Trouxe um grande e grosso, feito ao leite cremoso. — disse a velha.
— Hmmmm, esse eu quero. — disse Clara animada.
A velha deu-lhe o sacolé.
— Grande e grosso mesmo. Eu atóron o perigo do sacolé grande e grosso. — disse Clara com um sorriso de orelha à orelha.
Clara colocou o sacolé na boca.
— Isso, chupa gostoso. — disse a velha.
— Delicioso; cremoso mesmo.
— Sabia que você ia gostar. Esse leite é especial.
Clara devorava o grande sacolé; foi ficando sonolenta, seu olhos reviraram, caiu no chão, gemeu um pouco e morreu.
— Adiós, amigo! MUAHAHAHA!
A rainha voltou ao castelo.
Duas horas depois os sete Bertinhos retornaram do trabalho.
— Essa garota adora dormir. — disse o Cincoberto, o zangão.
— Ela não está dormindo. Ela está... morta! Meu Deus!
— Morta!?
— Morta!?
— Morta!?
Morta. Clara de Neve estava morta. Os Bertos arranjaram um caixão de vidro, colocaram-na dentro, e subiram uma montanha para enterrá-la.
No castelo, a rainha perguntava ao espelho:
— Espelho, espelho meu. Existe alguém mais bela, gostosa e sexy do que eu?
— Sim, Vossa Majestade. Clara de Neve. Ela encontra-se em dormindo, os anões a levam à montanha.
— Mas isso não ficará assim. Matá-la-ei com as minha próprias mãos. Aquela filha de prostituta! ARRRRRGH!
4 comentários:
UHAUHUHHUUHAUH Euri.
Porra Caique, vá tomar nos glúteos, já foi apelando pro sacolé? O que o povo vai pensar de mim agora? UHAHUAHUHU
Baião de dois MAAAARA!
Ainda tô rindo do leite especial e dos bertinhos(Estou imaginando o 1berto falando — Ah, cala a matraca aí seu palito!). Q
hsuahushauhsuahsuahuhsa, mt manero, puta q paril, pelo menos dessa vez nao me fodo, mó X9 mas nao to tao mal
hsuahsuah
mt bom
ahuahauahu' continua Caique :D
"Clara colocou o sacolé na boca.
— Isso, chupa gostoso. — disse a velha.
— Delicioso; cremoso mesmo.
— Sabia que você ia gostar. Esse leite é especial.
Clara devorava o grande sacolé; foi ficando sonolenta, seu olhos reviraram, caiu no chão, gemeu um pouco e morreu"
mto bom.
kkkkkkkkkkkkkkkk
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