“Ao amanhecer, vendo que não fora picado por nenhum inseto bem-dotado, montou à sua ovelha e continuou sua viagem.”
A rainha Clara desacorrentou a porta da torre e entrou no quarto de Punzel, fazendo a garota acordar assustada. Punzel levantou depressa e abaixou a cabeça como respeito à Majestade.
— P*** que pariu, você fica mais feia a cada dia que passa. — ralhou a rainha. — Hoje você vai ficar sem comida. — anunciou.
— Por quê? — perguntou P.A.punzel. — Eu não fiz nada de errado.
— Porque eu quero. Simples.
— Mas...
— Calada! — ordenou a rainha.
— Sua bruxa horrorosa! Você ainda vai pagar por tudo que faz comigo. — disse Punzel raivosa. — EU TE ODEIO.
A rainha superofendida golpeou a barriga de Punzel com o seu cetro; a garota curvou-se sentindo muita dor. A rainha deu um sorriso satisfatório e disse:
— Nunca mais fale comigo com tom exaltado. Eu sou a rainha e quero respeito. Da próxima vez eu te desmaio, sua magricela filha-da-p***. — disse a rainha com tom de ameaça. — Argh, por que eu quis que aquele idiota desse-me você. ARGH! — lamentou-se a rainha.
Punzel nunca entendera o que a rainha queria dizer com: “... que aquele idiota desse-me você.” Estaria a rainha se referindo a Deus, por deixá-la grávida? Ou a rainha não era a sua...
— Espera aí. — disse Punzel. — Eu não sou a sua filha?
— Haha, percebeu só agora? Eu nunca que teria uma filha assim. Eu sou linda. A mais linda de todo o mundo.
— Sei.
— O quê?
— Ahn, nada. Ainda bem que eu não sou a sua filha. Mas... se você não é a minha mãe... Quem é a minha mãe? — perguntou Punzel.
— Sua mãe era uma plebeia muito da abusada.
— Era? Por quê?
— Mandei que cortassem sua cabeça. — disse a rainha relembrando do dia.
— Você é um monstro! — gritou Punzel às lágrimas.
Clara aproximou-se de Punzel e esbofeteou-lhe o rosto; a menina caiu no chão.
— Agora você sabe de tudo. Ficará muitos dias sem comer. Passar mal. — e retirou-se.
Punzel tristemente foi à janela e começou a cantar, com os braços apoiados na janela.
— “Eu cresci e agora sou mulher; tenho que encarar com muita fé; seria o bastante...” — cantava ela com sua voz suave.
— Anda mais rápido sua ovelha lerda! — disse Matola à ovelha.
— Berre rre rre rre. [Tradução: Ando do jeito que eu quiser, viadinho.]
O príncipe Matola e sua ovelha Helbadolly galoparam por muitos dias pela floresta densa e escura; já estavam exaustos, quase desistindo da viagem, quando o príncipe ouvira uma voz de muito longe: “Eu cresci e agora sou mulher; tenho que encarar com muita fé...”
— Que voz é essa? Nossa que inveja. Vamos, ande mais rápido Helbadolly; parece que estamos chegando
Helbadolly animada, resolveu, por fim galopar mais rápido; a voz que cantava ficava cada vez mais perto e o príncipe Matola com mais inveja.
Por fim, o príncipe e a ovelha chegaram perto do castelo, mas ficaram atrás de uma moita observando a menina que cantava da janela. Mas a atenção de Matola logo mudara, ele ficou excitado quando um guarda passara na frente da moita que ele se escondia.
— Oh meu Deus, que homem! Que calor. — disse Matola.
— Berrerrerre rrerre rre rre rre. [Tradução: Mas é muito viado mesmo, que vergonha.]
— Xiii, calada Helbadolly, não podemos ser pegos.
Helbadolly revirou os olhos.
— Cala a boca, P.A.punzel. — gritou a rainha de algum lugar do castelo.
— P.A.punzel é o nome dela, hmm. — Matola olhou de um lado para o outro e vendo que não havia ninguém por perto, retirou-se da moita.
Ele caminhou para a torre onde Punzel estava e disse:
— P.A.punzel.
— Ahn, quem é você? — perguntou Punzel.
— Um príncipe. Agora, como eu faço pra subir aí?
— Ihh, não tem como você entrar pelo castelo. Mas tem como você subir pelas minhas tranças.
— Então, jogue as suas tranças.
P.A.punzel colocou a perna direita para fora da janela e jogou as tranças, que mediam mais de quinze metros. Matola ficou horrorizado.
— Não saia daqui, ouviu? — disse à sua ovelha. E começou a subir pelas tranças.
P.A.punzel sentiu um pouco de dor; os pentelhos da sua pernas estavam sendo repuxados pelo peso de Matola, que já estava na metade da trança.
— Suba mais rápido, por favor. — pediu Punzel e Matola tentou.
Passados alguns minutos, Matola em fim conseguiu; e com a ajuda de Punzel ele entrou pela janela. O príncipe levou um tremendo de um susto quando deu de cara com Punzel.
— Que foi? — perguntou a garota.
— Ahn... n-nada não.
— Você veio me salvar? — Punzel perguntou esperançosa.
— Na verdade... não. Só queria saber o nome de um guarda que eu vi ali em baixo. — Matola mostrou o guarda que estava longe.
— O nome dele é Állan. — disse Punzel.
— Nossa! Ele é tudo! Será que ele me pica?
— Ahn?! Pensei que você tivesse vindo pra me resgatar.
— Pensou errado quérida. Acha mesmo que eu resgataria uma baranga? Putz, eu acho todas as mulheres barangas, mas você... exagerou. Acho que quando Deus estava te desenhando ele cagava e quando foi desenhar seu rosto ele fez uma força tremenda, por causa de um tolete grosso, e te borrou.
Punzel deu uma tapa no rosto de Matola.
— Vai tomar no c*, seu viado.
— Estou tentando, só falta arrumar alguém. E acho que será aquele guarda.
A porta da torre foi aberta e de surpresa e a rainha entrou.
— Mas o que significa isso? Que p***ria é esse aqui? Quem é você?
— Não há nenhuma p***ria aqui. Eu sou o príncipe Matola e vocêêêêê... Ahhh! Clara. A roubadora de homens. PERIGUETE! Onde está o meu Heitor?. Diga!
— Seu Heitor? Eu lá sei do Heitor. Saia daqui agora! — ordenou.
— Obrigue-me! — desafiou.
Clara pegou seu cetro mágico e lançou um feitiço em Matola, que voou, bateu na parede de pedras e caiu.
— Sua p***nha! — gritou Matola. Ele levantou-se e também lançou um feitiço que fez a rainha voar e dar de cara no chão.
— MORRA MATOLA! CRUCIO! — lançou Clara.
Matola se retorcia todo no chão.
P.A.punzel empurrou Clara, que caiu no chão.
— Sua maldita! — berrou Clara e lançou um feitiço em Punzel que a fez voar pelo quarto.
Matola levantou-se rapidamente, mas não tão rápido quanto a rainha, ela lançou um feitiço: Petrificus totalus! E Matola ficou petrificado como uma pedra. Clara se aproximou se Matola. Punzel encontrou uma gilete no chão — que caíra do bolso de Matola quando ele foi arremessado — e quando a rainha ia matar Matola, Punzel cravou a gilete nas costas de A rainha-bruxa Clara.
A rainha caiu no chão, morta.
Matola voltou ao normal.
— Por um triz. Ainda bem que essa periguete morreu. Agora serei o rei deste lugar. HAHAHA!
— Me liberte, por favor! — implorou Punzel. — Eu te ajudei matando a rainha.
— Eu não pedi a sua ajuda. — disse Matola virando a cara.
— Seu viado filho-da-p***! — gritou Punzel.
Matola saiu do quarto e trancou Punzel, que ficara com o corpo da rainha ensanguentado.
— Agora, pegarei Állan e os demais guardas e serei picado noite e dia. UUI! Este castelo vai tremer.
Muitos anos antes.
“— Quem ousas atrapalhar o meu sono. — disse Clara alto, claro e pausadamente.
— Ela, Vossa Majestade.
Os guardas curvaram-se e reverenciaram a rainha.
Herotildes parecia uma fúria. Estava a ponto de avançar no pescoço da rainha.
— Curve-se! — ordenou o guarda.
— Curvar-me-ia, se não tivesse sendo segurada. — disse He-rotildes.
Os guardas caíram na dela e assim que a soltaram, ela avançou no pescoço da rainha. Ambas caíram no chão.
— Dê-me a minha filha. Ou eu mato-te. — gritou Herotildes esbofeteando a rainha.
— Guardas, retirem-na de cima da mim. Imprestáveis.
Os guardas avançaram e retiraram a louca mãe de cima da bruxa-rainha, que levantou-se recomponde-se.
— Levem-na daqui e cortem-na a cabeça.
Os guardas levaram Herotildes, arrastando-a.”
Os guardas levaram Herotildes para um lugar sombrio, onde tinha vários instrumentos de tortura. Eles a colocaram numa guilhotina.
— Por favor, solte-me. Por favor. — implorou Herotildes.
— São ordens da rainha. — disse um guarda.
Na hora que ele soltaria a lâmina da guilhotina, ouve um clarão. Uma luz muito branca e muito forte, que fez os guardas desmaiarem.
Da luz, um anjo apareceu para Herotildes e disse-lhe com uma voz angelical:
— Vá. Siga o seu caminho. Perdoe Crébio; ele não fez por mal. Vivam felizes. E quanto a sua filha, ela estará bem e será feliz. Agora, vá. Crébio sofre, ele está em Helbalândia.
Herotildes sorriu para o anjo e balançou a cabeça afirmativamente. Deus existe, pensou ela. E foi-se. Foi-se para Helbalândia, perdoou seu marido; e mesmo com saudades da filha viveram felizes.
Muitos anos depois.
Um príncipe tomou o lugar da rainha que foi morta por Punzel. Matola perseguia todos os guardas; conseguiu ser picados pelos os 3 Bertos, mas ainda faltava o Állan, que vivia se escondendo do príncipe viado.
Matola por fim esquecera de Heitor?
Não. Ele sempre lamentava-se e sonhava com o seu amado. Os sonhos, um mais gay que o outro.
E P.A.punzel? Seria a única infeliz?
P.A.punzel pôs-se a cantar na janela.
— “O que eu quero é ser feliz; andar tranquilamente na favela onde’u nasci...”
Um rapaz magrelo saiu da floresta encantado com a voz de Punzel. Ele queria subir, mas foi ela que, por uma ideia repentina, desceu. Amarrou as tranças na cama, e saiu pela janela, escalando. Quando chegou ao chão o rapaz ajudou-a a cortar as tranças. Ele também tinha as pernas cabeludas e acnes. Alma gêmea de Punzel.
— Qual é o seu nome? — perguntou Punzel.
— P.A. E o seu.
— P.A.punzel. Nossa! Nossos nomes se parecem.
— Você é muito linda. — disse P.A.
— Você também é lindo. — disse P.A.punzel.
Os dois se abraçaram e beijaram-se. P.A. ajudou Punzel a montar em seu alazão e os dois galoparam para longe deste reino. Ambos foram para Helbalândia. Lá, Punzel reencontrou seus pais.
— Olha como ela está uma moça. Está linda. — disse Crébio.
— Muito linda. — confirmou Herotildes.
Crébio pediu perdão a sua filha e explicou-lhe tudo. Ele foi perdoado. Punzel e sua família viveram felizes.
Não sabe-se se foi para sempre, porque a história acaba por aqui. Ou quase...
— Állan, volta aqui, meu gostosão! — gritava Matola correndo atrás de Állan. — Aha, te peguei!
— Socorrooo!
Ahhh! Ainda tem a Helbadolly. Ela fugiu assim que Matola subiu pelas tranças de P.Apunzel. No caminho encontrou um caneiro, acasalaram e tiveram muitos barrigudinhos melequentos.
Fim
Agradecimentos.
Queria agradecer a Larissa, a Clara, a P.A (Pedro Augusto), a Állan, a Humberto –n, a Matola, a Heitor, a Amanda e a Helba. Se não fosse vocês essa história não prosseguiria.
Pra vocês!
13 comentários:
CAIQUE, VOCÊ É O CARA!
PUTA MERDA, A MELHOR HISTÓRIA DESSE BLOG!
ÁLLAN BOIOU COM MATOLA. SAFADINHOS!
MATOLA TÁ SENSACIONAL, CARACA. ATÉ OS 3 BERTOS NÃO ESCAPARAM!
E AMEI A MINHA PERSONAGEM! SERÁ QUE P.A.PUNZEL USOU A MESMA GILETE PRA FAZER CAMINHO DE RATO NAS PERNAS?
"— Você veio me salvar? — Punzel perguntou esperançosa.
— Na verdade... não. Só queria saber o nome de um guarda que eu vi ali em baixo. — Matola mostrou o guarda que estava longe.
— O nome dele é Állan. — disse Punzel.
— Nossa! Ele é tudo! Será que ele me pica?"
"— Qual é o seu nome? — perguntou Punzel.
— P.A. E o seu.
— P.A.punzel. Nossa! Nossos nomes se parecem.
— Você é muito linda. — disse P.A.
— Você também é lindo. — disse P.A.punzel."
E MAIS UMA VEZ... PARABÉNS CAIQUE! NÃO DEMORE PRA ESCREVER O PRÓXIMO CONTO! NOTA 10!
Ah, temos que fazer um filme disso.
Adorei!!!!!
aUHAhuahUHAUaHUAhuaHUahuhuAuhaA
Ótimo de novo!
Vê se não demora para escrever o proximo u.u
hauahauahuaahua'
hsuahsua, t show, mas nao urti essa parada de matola e eu nao uahsuah
fora isso mt show
auheuiaheiuhauie
pqp
ta escrevendo pra caralho caique!
continue assim!
Obs.: ve se me coloca como o macho pegador na proxima historia!
Hyper,ultra,mega,super Foda :D
Você esta escrevendo cada vez melhor Caique.
Haushuahsuahsua
Imaginei 1000 finais e nenhum foi tão bom quanto o que você escreveu.
Parabéns.
HAHAHAHAHAHAHAHA.
Muuuito bom, Caique. Se superou.
Escreve logo o próximo!
Mto bom Caique.
vc está escrevendo mto bem.
Parabéns.
rsrssrsrsrsrsrsrsrsrsrsrr
rsrsrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrs
esperando o proximo conto.
cada um melhor que o outro TO ansiosa pelo próximo
" “Eu cresci e agora sou mulher; tenho que encarar com muita fé; seria o bastante...” — cantava ela com sua voz suave."
"— Você veio me salvar? — Punzel perguntou esperançosa.
— Na verdade... não. Só queria saber o nome de um guarda que eu vi ali em baixo. — Matola mostrou o guarda que estava longe.
— O nome dele é Állan. — disse Punzel.
— Nossa! Ele é tudo! Será que ele me pica?"
Adorei essas partes! aoieoaioieoiaoioeioia!
"Herotildes sorriu para o anjo e balançou a cabeça afirmativamente. Deus existe, pensou ela."
Herotildes sempre acreditou em Deus! :D
Adorei, adorei ficou óóóótimo!!!!!!! Quero o próximo!
Ah! Faz do bambi também! :D aeoiaoieoiaoie!
O último comentário é meu. HAHA.
Valeu garela. Que bom que todos gostaram. Gostei muito de escrever essa história. Foi a primeira vez que rio escrevendo(só a parte 3 -q).
Obrigado pelos elogios. :D
SUAS histórias estão cada vez melhores usha. prometo q vou ler as histórias ausaush bjuss eu adorei tudo, continue escrevendo!
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