sábado, 17 de abril de 2010

A Turma da Helba em: P.A.punzel final

 

 

“Ao amanhecer, vendo que não fora picado por nenhum inseto bem-dotado, montou à sua ovelha e continuou sua viagem.”

 

   A rainha Clara desacorrentou a porta da torre e entrou no quarto de Punzel, fazendo a garota acordar assustada. Punzel levantou depressa e abaixou a cabeça como respeito à Majestade.

   P*** que pariu, você fica mais feia a cada dia que passa. ralhou a rainha. Hoje você vai ficar sem comida. anunciou.

   Por quê? perguntou P.A.punzel. Eu não fiz nada de errado.

   Porque eu quero. Simples.

   Mas...

   Calada! ordenou a rainha.

   Sua bruxa horrorosa! Você ainda vai pagar por tudo que faz comigo. disse Punzel raivosa. EU TE ODEIO.

   A rainha superofendida golpeou a barriga de Punzel com o seu cetro; a garota curvou-se sentindo muita dor. A rainha deu um sorriso satisfatório e disse:

   Nunca mais fale comigo com tom exaltado. Eu sou a rainha e quero respeito. Da próxima vez eu te desmaio, sua magricela filha-da-p***. disse a rainha com tom de ameaça.  Argh, por que eu quis que aquele idiota desse-me você. ARGH! lamentou-se a rainha.

   Punzel nunca entendera o que a rainha queria dizer com: “... que aquele idiota desse-me você.” Estaria a rainha se referindo a Deus, por deixá-la grávida? Ou a rainha não era a sua...

   Espera aí. disse Punzel. Eu não sou a sua filha?

   Haha, percebeu só agora? Eu nunca que teria uma filha assim. Eu sou linda. A mais linda de todo o mundo.

   Sei.

   O quê?

   Ahn, nada. Ainda bem que eu não sou a sua filha. Mas... se você não é a minha mãe... Quem é a minha mãe? perguntou Punzel.

    Sua mãe era uma plebeia muito da abusada.

     Era? Por quê?

  Mandei que cortassem sua cabeça. disse a rainha relembrando do dia.

  Você é um monstro! gritou Punzel às lágrimas.

   Clara aproximou-se de Punzel e esbofeteou-lhe o rosto; a menina caiu no chão.

    Agora você sabe de tudo. Ficará muitos dias sem comer. Passar mal. e retirou-se.

  Punzel tristemente foi à janela e começou a cantar, com os braços apoiados na janela.

   “Eu cresci e agora sou mulher; tenho que encarar com muita fé; seria o bastante...” cantava ela com sua voz suave.

 

 

 

   Anda mais rápido sua ovelha lerda! disse Matola à ovelha.

   Berre rre rre rre. [Tradução: Ando do jeito que eu quiser, viadinho.]

   O príncipe Matola e sua ovelha Helbadolly galoparam por muitos dias pela floresta densa e escura; já estavam exaustos, quase desistindo da viagem, quando o príncipe ouvira uma voz de muito longe: “Eu cresci e agora sou mulher; tenho que encarar com muita fé...”

   Que voz é essa? Nossa que inveja. Vamos, ande mais rápido Helbadolly; parece que estamos chegando

Helbadolly animada, resolveu, por fim galopar mais rápido; a voz que cantava ficava cada vez mais perto e o príncipe Matola com mais inveja.

Por fim, o príncipe e a ovelha chegaram perto do castelo, mas ficaram atrás de uma moita observando a menina que cantava da janela. Mas a atenção de Matola logo mudara, ele ficou excitado quando um guarda passara na frente da moita que ele se escondia.

Oh meu Deus, que homem! Que calor. disse Matola.

Berrerrerre rrerre rre rre rre. [Tradução: Mas é muito viado mesmo, que vergonha.]

Xiii, calada Helbadolly, não podemos ser pegos.

Helbadolly revirou os olhos.

Cala a boca, P.A.punzel. gritou a rainha de algum lugar do castelo.

P.A.punzel é o nome dela, hmm. Matola olhou de um lado para o outro e vendo que não havia ninguém por perto, retirou-se da moita.

Ele caminhou para a torre onde Punzel estava e disse:

P.A.punzel.

Ahn, quem é você? perguntou Punzel.

Um príncipe. Agora, como eu faço pra subir aí?

Ihh, não tem como você entrar pelo castelo. Mas tem como você subir pelas minhas tranças.

Então, jogue as suas tranças.

P.A.punzel colocou a perna direita para fora da janela e jogou as tranças, que mediam mais de quinze metros. Matola ficou horrorizado.

Não saia daqui, ouviu? disse à sua ovelha. E começou a subir pelas tranças.

P.A.punzel sentiu um pouco de dor; os pentelhos da sua pernas estavam sendo repuxados pelo peso de Matola, que já estava na metade da trança.

Suba mais rápido, por favor. pediu Punzel e Matola tentou.

Passados alguns minutos, Matola em fim conseguiu; e com a ajuda de Punzel ele entrou pela janela. O príncipe levou um tremendo de um susto quando deu de cara com Punzel.

Que foi? perguntou a garota.

Ahn... n-nada não.

Você veio me salvar? Punzel perguntou esperançosa.

Na verdade... não. Só queria saber o nome de um guarda que eu vi ali em baixo. Matola mostrou o guarda que estava longe.

O nome dele é Állan. disse Punzel.

Nossa! Ele é tudo! Será que ele me pica?

Ahn?! Pensei que você tivesse vindo pra me resgatar.

Pensou errado quérida. Acha mesmo que eu resgataria uma baranga? Putz, eu acho todas as mulheres barangas, mas você... exagerou. Acho que quando Deus estava te desenhando ele cagava e quando foi desenhar seu rosto ele fez uma força tremenda, por causa de um tolete grosso, e te borrou.

Punzel deu uma tapa no rosto de Matola.

Vai tomar no c*, seu viado.

Estou tentando, só falta arrumar alguém. E acho que será aquele guarda.

A porta da torre foi aberta e de surpresa e a rainha entrou.

Mas o que significa isso? Que p***ria é esse aqui? Quem é você?

Não há nenhuma p***ria aqui. Eu sou o príncipe Matola e vocêêêêê... Ahhh! Clara. A roubadora de homens. PERIGUETE! Onde está o meu Heitor?. Diga!

Seu Heitor? Eu lá sei do Heitor. Saia daqui agora! ordenou.

Obrigue-me! desafiou.

Clara pegou seu cetro mágico e lançou um feitiço em Matola, que voou, bateu na parede de pedras e caiu.

Sua p***nha! gritou Matola. Ele levantou-se e também lançou um feitiço que fez a rainha voar e dar de cara no chão.

MORRA MATOLA! CRUCIO! lançou Clara.

Matola se retorcia todo no chão.

P.A.punzel empurrou Clara, que caiu no chão.

Sua maldita! berrou Clara e lançou um feitiço em Punzel que a fez voar pelo quarto.

Matola levantou-se rapidamente, mas não tão rápido quanto a rainha, ela lançou um feitiço: Petrificus totalus! E Matola ficou petrificado como uma pedra. Clara se aproximou se Matola. Punzel encontrou uma gilete no chão que caíra do bolso de Matola quando ele foi arremessado e quando a rainha ia matar Matola, Punzel cravou a gilete nas costas de A rainha-bruxa Clara.

A rainha caiu no chão, morta.

Matola voltou ao normal.

Por um triz. Ainda bem que essa periguete morreu. Agora serei o rei deste lugar. HAHAHA!

Me liberte, por favor! implorou Punzel. Eu te ajudei matando a rainha.

Eu não pedi a sua ajuda. disse Matola virando a cara.

Seu viado filho-da-p***! gritou Punzel.

Matola saiu do quarto e trancou Punzel, que ficara com o corpo da rainha ensanguentado.

Agora, pegarei Állan e os demais guardas e serei picado noite e dia. UUI! Este castelo vai tremer.

 

 

 

Muitos anos antes.

 

“— Quem ousas atrapalhar o meu sono. — disse Clara alto, claro e pausadamente.

   — Ela, Vossa Majestade.

   Os guardas curvaram-se e reverenciaram a rainha.

   Herotildes parecia uma fúria. Estava a ponto de avançar no pescoço da rainha.

   — Curve-se! — ordenou o guarda.

   — Curvar-me-ia, se não tivesse sendo segurada. — disse He-rotildes.

   Os guardas caíram na dela e assim que a soltaram, ela avançou no pescoço da rainha. Ambas caíram no chão.

   — Dê-me a minha filha. Ou eu mato-te. — gritou Herotildes esbofeteando a rainha.

   — Guardas, retirem-na de cima da mim. Imprestáveis.

   Os guardas avançaram e retiraram a louca mãe de cima da bruxa-rainha, que levantou-se recomponde-se.

   — Levem-na daqui e cortem-na a cabeça.

   Os guardas levaram Herotildes, arrastando-a.”

 

Os guardas levaram Herotildes para um lugar sombrio, onde tinha vários instrumentos de tortura. Eles a colocaram numa guilhotina.

Por favor, solte-me. Por favor. implorou Herotildes.

São ordens da rainha. disse um guarda.

Na hora que ele soltaria a lâmina da guilhotina, ouve um clarão. Uma luz muito branca e muito forte, que fez os guardas desmaiarem.

Da luz, um anjo apareceu para Herotildes e disse-lhe com uma voz angelical:

Vá. Siga o seu caminho. Perdoe Crébio; ele não fez por mal. Vivam felizes. E quanto a sua filha, ela estará bem e será feliz. Agora, vá. Crébio sofre, ele está em Helbalândia.

Herotildes sorriu para o anjo e balançou a cabeça afirmativamente. Deus existe, pensou ela. E foi-se. Foi-se para Helbalândia, perdoou seu marido; e mesmo com saudades da filha viveram felizes.

 

 

Muitos anos depois.

Um príncipe tomou o lugar da rainha que foi morta por Punzel. Matola perseguia todos os guardas; conseguiu ser picados pelos os 3 Bertos, mas ainda faltava o Állan, que vivia se escondendo do príncipe viado.

Matola por fim esquecera de Heitor?

Não. Ele sempre lamentava-se e sonhava com o seu amado. Os sonhos, um mais gay que o outro.

E P.A.punzel? Seria a única infeliz?

 

P.A.punzel pôs-se a cantar na janela.

“O que eu quero é ser feliz; andar tranquilamente na favela onde’u nasci...”

Um rapaz magrelo saiu da floresta encantado com a voz de Punzel. Ele queria subir, mas foi ela que, por uma ideia repentina, desceu. Amarrou as tranças na cama, e saiu pela janela, escalando. Quando chegou ao chão o rapaz ajudou-a a cortar as tranças. Ele também tinha as pernas cabeludas e acnes. Alma gêmea de Punzel.

Qual é o seu nome? perguntou Punzel.

P.A. E o seu.

P.A.punzel. Nossa! Nossos nomes se parecem.

Você é muito linda. disse P.A.

Você também é lindo. disse P.A.punzel.

Os dois se abraçaram e beijaram-se. P.A. ajudou Punzel a montar em seu alazão e os dois galoparam para longe deste reino. Ambos foram para Helbalândia. Lá, Punzel reencontrou seus pais.

Olha como ela está uma moça. Está linda. disse Crébio.

Muito linda. confirmou Herotildes.

Crébio pediu perdão a sua filha e explicou-lhe tudo. Ele foi perdoado. Punzel e sua família viveram felizes.

Não sabe-se se foi para sempre, porque a história acaba por aqui. Ou quase...

 

Állan, volta aqui, meu gostosão! gritava Matola correndo atrás de Állan. Aha, te peguei!

Socorrooo!

 

Ahhh! Ainda tem a Helbadolly. Ela fugiu assim que Matola subiu pelas tranças de P.Apunzel. No caminho encontrou um caneiro, acasalaram e tiveram muitos barrigudinhos melequentos.

 

 

Fim

 

 

 


 

 


 

Agradecimentos.

 

Queria agradecer a Larissa, a Clara, a P.A (Pedro Augusto), a Állan, a Humberto –n, a Matola, a Heitor, a Amanda e a Helba. Se não fosse vocês essa história não prosseguiria.

Pra vocês!

13 comentários:

Clara disse...

CAIQUE, VOCÊ É O CARA!
PUTA MERDA, A MELHOR HISTÓRIA DESSE BLOG!
ÁLLAN BOIOU COM MATOLA. SAFADINHOS!
MATOLA TÁ SENSACIONAL, CARACA. ATÉ OS 3 BERTOS NÃO ESCAPARAM!
E AMEI A MINHA PERSONAGEM! SERÁ QUE P.A.PUNZEL USOU A MESMA GILETE PRA FAZER CAMINHO DE RATO NAS PERNAS?

"— Você veio me salvar? — Punzel perguntou esperançosa.
— Na verdade... não. Só queria saber o nome de um guarda que eu vi ali em baixo. — Matola mostrou o guarda que estava longe.
— O nome dele é Állan. — disse Punzel.
— Nossa! Ele é tudo! Será que ele me pica?"

"— Qual é o seu nome? — perguntou Punzel.
— P.A. E o seu.
— P.A.punzel. Nossa! Nossos nomes se parecem.
— Você é muito linda. — disse P.A.
— Você também é lindo. — disse P.A.punzel."

E MAIS UMA VEZ... PARABÉNS CAIQUE! NÃO DEMORE PRA ESCREVER O PRÓXIMO CONTO! NOTA 10!

Clara disse...

Ah, temos que fazer um filme disso.

Jeny disse...

Adorei!!!!!
aUHAhuahUHAUaHUAhuaHUahuhuAuhaA

Larissa Mignon disse...

Ótimo de novo!
Vê se não demora para escrever o proximo u.u
hauahauahuaahua'

Unknown disse...

hsuahsua, t show, mas nao urti essa parada de matola e eu nao uahsuah
fora isso mt show

João disse...

auheuiaheiuhauie
pqp
ta escrevendo pra caralho caique!
continue assim!
Obs.: ve se me coloca como o macho pegador na proxima historia!

Heitor disse...

Hyper,ultra,mega,super Foda :D
Você esta escrevendo cada vez melhor Caique.
Haushuahsuahsua
Imaginei 1000 finais e nenhum foi tão bom quanto o que você escreveu.
Parabéns.

Amanda disse...

HAHAHAHAHAHAHAHA.
Muuuito bom, Caique. Se superou.
Escreve logo o próximo!

Pedro Augusto disse...

Mto bom Caique.
vc está escrevendo mto bem.
Parabéns.

rsrssrsrsrsrsrsrsrsrsrsrr
rsrsrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrs

esperando o proximo conto.

flaviane vic disse...

cada um melhor que o outro TO ansiosa pelo próximo

Larissa disse...

" “Eu cresci e agora sou mulher; tenho que encarar com muita fé; seria o bastante...” — cantava ela com sua voz suave."

"— Você veio me salvar? — Punzel perguntou esperançosa.
— Na verdade... não. Só queria saber o nome de um guarda que eu vi ali em baixo. — Matola mostrou o guarda que estava longe.
— O nome dele é Állan. — disse Punzel.
— Nossa! Ele é tudo! Será que ele me pica?"

Adorei essas partes! aoieoaioieoiaoioeioia!

"Herotildes sorriu para o anjo e balançou a cabeça afirmativamente. Deus existe, pensou ela."

Herotildes sempre acreditou em Deus! :D

Adorei, adorei ficou óóóótimo!!!!!!! Quero o próximo!
Ah! Faz do bambi também! :D aeoiaoieoiaoie!

Caíque Gomez disse...

O último comentário é meu. HAHA.

Valeu garela. Que bom que todos gostaram. Gostei muito de escrever essa história. Foi a primeira vez que rio escrevendo(só a parte 3 -q).
Obrigado pelos elogios. :D

thais disse...

SUAS histórias estão cada vez melhores usha. prometo q vou ler as histórias ausaush bjuss eu adorei tudo, continue escrevendo!

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