Era uma vez, num reino muito, muito distante uma rainha que bordava na janela. Por um momento ela desviara seus pensamentos e começara a observar os flocos de neve que dançavam no ar; e com isso distraiu-se, e por descuido furara seu dedo com a agulha. Na neve que caíra no beiral da janela, três gotículas de sangue pingaram. O contraste foi tão lindo que a rainha murmurou:
— Oh, como eu queria ter uma menina clara como a clara do ovo, corada como ketchup e de cabelos negros como o ébano*.
*Ébano era o material do beiral da janela. Muito preto.
E em alguns meses depois a rainha, cujo o nome era Larissa, teve seu desejo atendido. Engravidou do seu marido e rei chamado de P.A II — filho de P.A com P.A.punzel. Nove meses depois e a rainha teve uma menina clara como a clara do ovo, corada como o ketchup e de cabelos negros como o ébano. O nome da menina: Clara de Neve.
Ao nascer da menina, a rainha morreu. Deixando o rei P.A II muito triste. Mas ao passar de um ano ele apaixonou-se por outra mulher, fazendo assim dela uma rainha. Só que essa rainha tinha a voz meia grossa e ao invés de documentos femininos, tinha documentos masculinos. Um traveco. Seu nome: Matolina.
Matolina tinha umas manias superestranhas. Sempre com produtos de beleza no rosto — na maioria verdes e sempre com pepinos nos olhos. Passava cremes todo o tempo e tomava banhos de leite* toda a noite.
*Imaginem o que quiserem em relação ao leite.
Além de vaidosa, a rainha era invejosa e cruel. Ganhara de um nobre um espelho mágico. Ela nomeou-o de Állan. E sempre fazia-lhe a mesma pergunta:
— Espelho, espelho meu; existe neste reino alguém mais bela, gostosa e sexy do que eu?
E o espelho respondia:
— Não, Vossa Majestade. Não há ninguém mais bela, g-gostosa e s-sexy do que Vossa Majestade.
HAHAHA, ria-se satisfeita. E foi assim durante 18 longos anos. Clara de Neve crescera e tornara-se uma linda e delicada menina.
Certo dia a rainha perguntou ao espelho:
— Espelho, espelho meu; existe neste reino alguém mais bela, gostosa e sexy do que eu?
E o espelho respondeu:
— Sim...
A rainha se surpreendeu.
— ...Vossa Majestade. Clara de Neve, a mais bela deste reino. Lamento.
— MAALDIÇÃO! Mas isso não ficará assim. — disse odiosa. E pôs-se a gritar pelo castelo. — Guarda! Guarda! Você! — apontou para o primeiro guarda. Sua raiva diminuíra.
— Sim, Vossa Majestade.
— Oi lindo, me liga tá? Err, quer dizer, tenho uma trabalho pra você.
O guarda amedrontou-se. Seu nome: Caique.
— S-sim s-senhora.
— Senhora não, moreno. — disse a rainha com um sorriso.
— Do que devo chamá-la então?
— Chame-me de gostosinha.
Caique ficou com vontade de vomitar, pois desconfiava que a rainha não era bem uma rainha (pelo jeito bruto que ela andava e pela voz grossa afeminado).
— O que quer que eu faça, Vossa M-majestade?
— Quero que leve Clara de Neve à floresta, que a mate, e que traga-me seu coração. — disse ela com ódio na voz de novo.
— Por quê?
— Não interessa! Faça o que eu digo e será recompensado.
— Não precisa de recompensa, Vossa Majestade.
— Ara, claro que precisa. Agora vá e faça o que eu digo.
Caique apressou-se a fazer o que lhe fora ordenado. Entrou no quarto de Clara de Neve, agarrou-a pelos braços e levou-a à floresta.
— O que fará comigo? — perguntou ela alarmada.
— Matar-lhe. A mando da rainha.
— Fará isso mesmo?
— Não. Não farei. Não me tornarei assassino. Fuja! Rala peito! Salve-se!
— Muito obrigada. Deus há de abençoar-lhe.
— Oh, com a máxima certeza.
— Fique com Deus. — disse Clara.
— Aqui só tem animais selvagens menina tola. Agora vá.
Clara de Neve pôs-se a correr velozmente pela mata.
Caique matou um animal quadrúpede e arrancou-lhe o coração. Voltou ao castelo e dirigiu-se a um guarda.
— Entregue a rainha. Se ela perguntar por mim, diga que estou com uma tremenda dor de barriga que não pude ir à floresta e que você foi em meu lugar, sim?
— Por que eu?
— Porque sim, seu idiota. Agora vá!
Caique voltou a floresta e também fugiu.
O guarda encontrou-se com a rainha e lhe disse tudo que era para ser dito, e entregou o coração do animal*.
*De princípio, eu, quem vos escreve colocaria um leão, mas lembrei-me que leão só existe na África. E que não havia nenhum zoológico por perto. Portanto, imaginem vocês mesmos um animal quadrúpede.
A rainha dada por convencida voltou-se ao espelho e fez-lhe a pergunta.
— Sim, Vossa Majestade. Clara de Neve. A mais bela deste reino. Ela encontra-se em uma casinha de anões, do outro lado da floresta.
— Hã!? Como pode ser possível? Eu mesmo a matarei! Sábado que vem!
4 comentários:
AHUUAHUHAAUHHAUAUHUHAHAUAUHHUAHUA
ADOREI! AUHAAUHAUAUHAUHA
MATOLINA AUHAUHAUHAUHAUHHUAHUAAUAUHA
TO RINDO MUITO AQUI! FODA CAIQUE!
CONTINUEEEEEEE
"— Muito obrigada. Deus há de abençoar-lhe.
— Oh, com a máxima certeza.
— Fique com Deus. — disse Clara."
Er... mudança de personagens?
Muuuuito bom, Caique!
"*Imaginem o que quiserem em relação ao leite."
hauahauahuahau'
Amei Caique posta logo em?!
Beijooo
Mto bom Caique.
Parabéns
Postar um comentário