Agosto. Dia 13. Sexta-feira. Data da reunião da turma num restaurante em Icaraí.
Nos dias que se antecederam à data marcada pela turma, Clara não recebera e-mails, nem sequer telefonemas ameaçadores, e Heitor não fora atingido pelos olhares apaixonados de Matola.
Aos poucos os grupos de alunos chegaram ao restaurante e sentaram-se à mesa redonda. Caique, Clara, Helba e Heitor sentaram um ao lado do outro, Helba, sempre no meio de Clara e Heitor. Matola sentou-se à frente de Clara e ao lado de Amanda e Larissa. Logo, o garçom foi atendê-los.
— O que desejam? — perguntou o garçom com um bloco de anotação nas mãos.
— Desejo você. — soltou Matola. O povo da mesa riu e o garçom ficou sem graça.
— Desculpe, não entendi. — disse o garçom aturdido.
— Eu quero uma salada. — Clara interrompeu o silêncio apontando a figura da salada no cardápio. — Estou de dieta. — completou ao ver as caras confusas olhando pra ela.
Após os pedidos o garçom se retirou e vários assuntos foram digeridos pelos estudantes. Caique e Clara falavam baboseiras de Helba e fazia Heitor e a eles próprios rirem. Amanda e Larissa batiam um papo “supercabeça” enquanto Matola paquerava os garçons.
— Qual o nome do seu irmão, Helba? — perguntou Clara.
— Elbes. — respondeu Helba engolida por uma explosão de risos de todos os alunos da mesa, inclusive Matola biba.
— Elvis? — perguntou Caique.
— Não! É Elbes.
— Elves? — continuou Caique sem entender.
— Elbes com “b”. — respondeu Helba.
O povo da mesa gargalhava fazendo o restaurante inteiro olharem pra eles.
— Putz! Elbes? Piorou! — debochou Caique, fazendo com que povo à mesa rissem mais.
— Eu acho o nome bonito. — disse Helba meio sem-graça.
— Só você então. — disse Heitor. — Pelas leis da física, as chances de uma mãe ou um pai colocar um nome de uma pessoa de Elbes são quase nulas. — disse o nerd do Heitor.
— O meu negão tem razão Helba. — disse Matola, depois lançou um beijinho a Heitor.
— Vai à merda Matola. — disse Helba um pouco alterada.
— Olha lá como fala comigo, senão te afogo. — Matola pôs o dedo indicador na língua e o umedeceu.
Todos riram.
Após a pequena discussão, os garçons trouxeram as boias-frias, depositaram-nas à mesa e retiraram-se. Logo, os estudantes esfomeados começaram a comer.
— Genten, — começou Matola — posso cantar uma música?
O povo concordou.
Matola iniciou a cantoria:
— Hêitõr, êun nãon tchi escutõ mais, vocên, nãon mê levan ã naadã...
Todos quase cagaram de rir, até Heitor riu.
Com a algazarra, o gerente do restaurante lhes falou:
— Por favor, gente, os clientes estão reclamando. Caso não parem, terei de pedir que vocês se retirem. — disse o gerente educadamente.
Os alunos pediram desculpas e prometeram parar com o alvoroço. O gerente concordou.
Momentos depois, uma nova cliente adentrou no restaurante com o seu namorado. A turma reconheceu logo, era Juliana e seu namorado espinhento. Os dois seguiram a uma mesa e sentaram-se e pediram a boia-fria. Juliana virou a cabeça ao escutar os altos murmúrios vindo da mesa às suas costas e avistou a TURMA DA HELBA, ela acenou pra eles e eles acenaram pra ela. Avistou Clara e sorriu, um sorriso que pareceu ser somente pra Clara. Juliana resolveu então mudar de posição e ficar de frente pra mesa d’A TURMA DA HELBA, exclusivamente pra Clara. O garçom levou a boia-fria pro casal. A boia dela: bombons de chocolates. Em seguida começou a devorá-las, olhando sem piscar pra Clara.
— Ih, Clara! A Juliana voltou a comer chocolate olhando pra você. — disse Helba.
— Medo. — disse Clara.
— Essa gorda! — falou Heitor. — Deixa ela comigo. — E levantou-se.
— O que você vai fazer meu negão? — perguntou Matola preocupado.
— Cala boca, viado! — disse Heitor não dando bola pra Matola. E avançou pra mesa da Juliana. — Para de comer olhando pra Clara! — gritou Heitor.
— É a sua culpa, o motivo do meu negão não gostar de mim! — Matola acusou Clara à mesa da turma.
— Cala a boca, Matola. Eu não gosto de Heitor.
Matola tirou a gilete do bolso da calça. Clara pulou da cadeira apavorada.
Juliana levantou-se da cadeira e avançou para Heitor e lhe deu uma barrigada e o fez voar pelo restaurante.
— Sai da minha frente — Juliana disse a Heitor. — Aquele viado tá querendo machucar a minha Clara. — e correu até a mesa da turma. — Se afaste Matola, cê não vai fazer nada com a minha Clara. Ela é a Clara e eu sou a gema metade dela. Clara, eu te amo. — revelou Juliana.
— Saia daqui sua bola, senão vou ter cortar com essa gilete. — ameaçou Matola. — A Clara merece morrer. MORRA CLARA! — gritou Matola avançando pra Clara.
— Morra você Matola. Vou te transformar em chocolate. — Juliana transformou Matola em chocolate.
— Sua maluca. — disse Amanda.
— Transformarei todos em chocolate. Eu sempre os odiei.
— Não! — gritou Clara. — Se quer transformá-los em chocolate, terá que me transformar também.
— Eu não queria fazer isso com você, meu amor. — disse Juliana a Clara. — Mas já que você insiste... Transformarei todos em chocolate.
Segundos depois toda A TURMA DA HELBA foi transformada em chocolate e devorada por Juliana.
Juliana comeu todos e voltou pra casa com uma enorme dor de barriga, avançou para o banheiro, abaixou as calças, sentou na privada e escorregou o moreno.
Enfim, A TURMA DA HELBA termina a história na merda e vão parar na Baía de Guanabara, todos como bosta.
FIM.
11 comentários:
AUHAUHAUHAUHAUHAUHUHUHUHUHHUHUUHHUUAAUHAUHHUAUUAUHAUHAUHHAUHAUAUHAUUAUAHUHAUHAUHAAUHUHAAUAUHAUH
EU TO MORRENDO AQUI!
CAIQUE, VOCÊ MERECE UM PRÊMIO! NUNCA IRIA IMAGINAR UM FINAL JULIANA À LA MAJIN BOO, TRANFORMANDO TODOS EM CHOCOLATES!
AUHAUHAUHAUHAUHAHAUAUHAHUHAUHA SENSACIONAL!
O.O Tirando a parte de que fomos todos parar no reto de Juliana , HUAHSUAHSA ficou super fodaaa.
:D Clara e Caique poderiam falar pelo menos o titulo ai da próxima história!! :D
UHULL, sucesso total.
Muito obrigado pelos elogios, estou me sentindo, apesar da professora não ter lido a minha redação lá na frente. Mas já me conformei com os elogios. Thank, thank and thank you.
E não revelo o título do próximo conto.
Caique.
Caracaaa! Ficou muito engraçado cara! Imaginei João indo com o gilette direitinho! aieoioaioeioaioeioaioeiaiieoiaoieoia! Muito bom, muito bom! Parabéns Caíque! Ah! Obrigada por me incluírem na turma da Helba! :'| Helbeijos! :D
Mto boooooooooooooooommmmmmmm!!!
Majin boo Gordo
rsrrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Caique escritor nato...
Heitor negão...
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
seu Jorge!!!
HAHAHAHA.. Ninguém vai mandar isso pra Juliana?
Ri demais. Começa logo o próximo!
hsauhsuahusahushahs, ta fodaaa. caraca imaginei joao chamando heitor de meu negao e cantando a musiquinha, hushaushuahsuahushaushuah.
mt bom caique, parabens!!!!!!!!
puta que pariu, nego gostou mesmo de me ridicularizar! rs
hauahauahuaha' Caique eu to morrendo de rir aqui!!! A historia ficou muuuuuuuuuuito engraçada!
kkkkkkkk a música mt engraçada kkk, nós sempre terminamos na merda, faz sentido kkk(thais)
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