terça-feira, 2 de março de 2010

A TURMA DA HELBA em: PERSEGUIÇÃO final.

Agosto. Dia 13. Sexta-feira. Data da reunião da turma num restaurante em Icaraí.

Nos dias que se antecederam à data marcada pela turma, Clara não recebera e-mails, nem sequer telefonemas ameaçadores, e Heitor não fora atingido pelos olhares apaixonados de Matola.

Aos poucos os grupos de alunos chegaram ao restaurante e sentaram-se à mesa redonda. Caique, Clara, Helba e Heitor sentaram um ao lado do outro, Helba, sempre no meio de Clara e Heitor. Matola sentou-se à frente de Clara e ao lado de Amanda e Larissa. Logo, o garçom foi atendê-los.

— O que desejam? — perguntou o garçom com um bloco de anotação nas mãos.

— Desejo você. — soltou Matola. O povo da mesa riu e o garçom ficou sem graça.

— Desculpe, não entendi. — disse o garçom aturdido.

— Eu quero uma salada. — Clara interrompeu o silêncio apontando a figura da salada no cardápio. — Estou de dieta. — completou ao ver as caras confusas olhando pra ela.

Após os pedidos o garçom se retirou e vários assuntos foram digeridos pelos estudantes. Caique e Clara falavam baboseiras de Helba e fazia Heitor e a eles próprios rirem. Amanda e Larissa batiam um papo “supercabeça” enquanto Matola paquerava os garçons.

— Qual o nome do seu irmão, Helba? — perguntou Clara.

— Elbes. — respondeu Helba engolida por uma explosão de risos de todos os alunos da mesa, inclusive Matola biba.

— Elvis? — perguntou Caique.

— Não! É Elbes.

— Elves? — continuou Caique sem entender.

— Elbes com “b”. — respondeu Helba.

O povo da mesa gargalhava fazendo o restaurante inteiro olharem pra eles.

— Putz! Elbes? Piorou! — debochou Caique, fazendo com que povo à mesa rissem mais.

— Eu acho o nome bonito. — disse Helba meio sem-graça.

— Só você então. — disse Heitor. — Pelas leis da física, as chances de uma mãe ou um pai colocar um nome de uma pessoa de Elbes são quase nulas. — disse o nerd do Heitor.

— O meu negão tem razão Helba. — disse Matola, depois lançou um beijinho a Heitor.

— Vai à merda Matola. — disse Helba um pouco alterada.

— Olha lá como fala comigo, senão te afogo. — Matola pôs o dedo indicador na língua e o umedeceu.

Todos riram.

Após a pequena discussão, os garçons trouxeram as boias-frias, depositaram-nas à mesa e retiraram-se. Logo, os estudantes esfomeados começaram a comer.

— Genten, — começou Matola — posso cantar uma música?

O povo concordou.

Matola iniciou a cantoria:

— Hêitõr, êun nãon tchi escutõ mais, vocên, nãon mê levan ã naadã...

Todos quase cagaram de rir, até Heitor riu.

Com a algazarra, o gerente do restaurante lhes falou:

— Por favor, gente, os clientes estão reclamando. Caso não parem, terei de pedir que vocês se retirem. — disse o gerente educadamente.

Os alunos pediram desculpas e prometeram parar com o alvoroço. O gerente concordou.

Momentos depois, uma nova cliente adentrou no restaurante com o seu namorado. A turma reconheceu logo, era Juliana e seu namorado espinhento. Os dois seguiram a uma mesa e sentaram-se e pediram a boia-fria. Juliana virou a cabeça ao escutar os altos murmúrios vindo da mesa às suas costas e avistou a TURMA DA HELBA, ela acenou pra eles e eles acenaram pra ela. Avistou Clara e sorriu, um sorriso que pareceu ser somente pra Clara. Juliana resolveu então mudar de posição e ficar de frente pra mesa d’A TURMA DA HELBA, exclusivamente pra Clara. O garçom levou a boia-fria pro casal. A boia dela: bombons de chocolates. Em seguida começou a devorá-las, olhando sem piscar pra Clara.

— Ih, Clara! A Juliana voltou a comer chocolate olhando pra você. — disse Helba.

— Medo. — disse Clara.

— Essa gorda! — falou Heitor. — Deixa ela comigo. — E levantou-se.

— O que você vai fazer meu negão? — perguntou Matola preocupado.

— Cala boca, viado! — disse Heitor não dando bola pra Matola. E avançou pra mesa da Juliana. — Para de comer olhando pra Clara! — gritou Heitor.

— É a sua culpa, o motivo do meu negão não gostar de mim! — Matola acusou Clara à mesa da turma.

— Cala a boca, Matola. Eu não gosto de Heitor.

Matola tirou a gilete do bolso da calça. Clara pulou da cadeira apavorada.

Juliana levantou-se da cadeira e avançou para Heitor e lhe deu uma barrigada e o fez voar pelo restaurante.

— Sai da minha frente — Juliana disse a Heitor. — Aquele viado tá querendo machucar a minha Clara. — e correu até a mesa da turma. — Se afaste Matola, cê não vai fazer nada com a minha Clara. Ela é a Clara e eu sou a gema metade dela. Clara, eu te amo. — revelou Juliana.

— Saia daqui sua bola, senão vou ter cortar com essa gilete. — ameaçou Matola. — A Clara merece morrer. MORRA CLARA! — gritou Matola avançando pra Clara.

— Morra você Matola. Vou te transformar em chocolate. — Juliana transformou Matola em chocolate.

— Sua maluca. — disse Amanda.

— Transformarei todos em chocolate. Eu sempre os odiei.

— Não! — gritou Clara. — Se quer transformá-los em chocolate, terá que me transformar também.

— Eu não queria fazer isso com você, meu amor. — disse Juliana a Clara. — Mas já que você insiste... Transformarei todos em chocolate.

Segundos depois toda A TURMA DA HELBA foi transformada em chocolate e devorada por Juliana.

Juliana comeu todos e voltou pra casa com uma enorme dor de barriga, avançou para o banheiro, abaixou as calças, sentou na privada e escorregou o moreno.

Enfim, A TURMA DA HELBA termina a história na merda e vão parar na Baía de Guanabara, todos como bosta.

FIM.

11 comentários:

Clara disse...

AUHAUHAUHAUHAUHAUHUHUHUHUHHUHUUHHUUAAUHAUHHUAUUAUHAUHAUHHAUHAUAUHAUUAUAHUHAUHAUHAAUHUHAAUAUHAUH
EU TO MORRENDO AQUI!
CAIQUE, VOCÊ MERECE UM PRÊMIO! NUNCA IRIA IMAGINAR UM FINAL JULIANA À LA MAJIN BOO, TRANFORMANDO TODOS EM CHOCOLATES!
AUHAUHAUHAUHAUHAHAUAUHAHUHAUHA SENSACIONAL!

Anônimo disse...

O.O Tirando a parte de que fomos todos parar no reto de Juliana , HUAHSUAHSA ficou super fodaaa.
:D Clara e Caique poderiam falar pelo menos o titulo ai da próxima história!! :D

Turma da Helba disse...

UHULL, sucesso total.
Muito obrigado pelos elogios, estou me sentindo, apesar da professora não ter lido a minha redação lá na frente. Mas já me conformei com os elogios. Thank, thank and thank you.

E não revelo o título do próximo conto.

Caique.

Larissa disse...

Caracaaa! Ficou muito engraçado cara! Imaginei João indo com o gilette direitinho! aieoioaioeioaioeioaioeiaiieoiaoieoia! Muito bom, muito bom! Parabéns Caíque! Ah! Obrigada por me incluírem na turma da Helba! :'| Helbeijos! :D

Pedro Augusto disse...

Mto boooooooooooooooommmmmmmm!!!
Majin boo Gordo
rsrrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

Pedro Augusto disse...

Caique escritor nato...
Heitor negão...
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
seu Jorge!!!

Amanda disse...

HAHAHAHA.. Ninguém vai mandar isso pra Juliana?
Ri demais. Começa logo o próximo!

Unknown disse...

hsauhsuahusahushahs, ta fodaaa. caraca imaginei joao chamando heitor de meu negao e cantando a musiquinha, hushaushuahsuahushaushuah.
mt bom caique, parabens!!!!!!!!

João disse...

puta que pariu, nego gostou mesmo de me ridicularizar! rs

Larissa Mignon disse...

hauahauahuaha' Caique eu to morrendo de rir aqui!!! A historia ficou muuuuuuuuuuito engraçada!

Anônimo disse...

kkkkkkkk a música mt engraçada kkk, nós sempre terminamos na merda, faz sentido kkk(thais)

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